Vi esse texto no facebook! Achei interessante compartilhar aqui no blog.
Um famoso professor se encontrou com um
grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal
é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando
este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do
matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua
opinião, mas lhes contou a seguinte história:
“Meus pais viveram 55 anos casados.
Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e
sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a
como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o
hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o
nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar
a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já
mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:
“- Meus filhos, foram 55 bons anos…Ninguém pode falar do amor
verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com
alguém por tanto tempo.”
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e
continuou: “- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises.
Mudei de emprego, renovamos toda a
mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.
Compartilhamos a alegria de ver nossos
filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando
entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns
hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros…
Filhos, agora ela se foi e estou
contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de
mim e não teve que viver a agonia e a
dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que
vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo
tanto que não gostaria que sofresse assim… “
Quando meu pai terminou de falar, meus
irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o
abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus
filhos, podemos ir para casa.”
E, por fim, o professor concluiu:
Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do
romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao
trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente
comprometidas.
Quando o mestre terminou de falar, os
jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não
conheciam.
O verdadeiro amor se revela nos
pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.
O verdadeiro amor não é egoísta, não
é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.
“Quem caminha sozinho pode até
chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza
chegará mais longe e terá a indescritível alegria de compartilhar,
alegria esta que a solidão nega a todos que a possuem…”
Obs:Não sei quem é o autor.(Caso apareça é so enviar um email que colocamoso crédito)
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